A VERDADE SOBRE O NATAL
agosto 2, 2024ALTARES DE ADORAÇÃO
agosto 2, 2024Amados, estamos vivendo um tempo muito difícil, onde a sensualidade entrou na Igreja de uma maneira tão forte, que os próprios pastores, parecem que não estão reconhecendo a diferença entre o que é digno e o que é indigno. Temos realizado seminário por todo este país e quase sem exceções temos encontrado a sensualidade dentro das Igrejas, sem que os pastores tomem medidas que possam moralizar o ambiente de santidade dos cultos ao Senhor, inclusive nos altares e até em esposas de pastores.
O estudo abaixo, que eu recebi, pela Internet, é muito importante, e peço que você e seu cônjuge leiam com muita atenção, e depois ministrem à sua comunidade. Se possível coloque em folhetos e distribua para os membros da Igreja, e periodicamente faça uso dele novamente. Vamos mudar a história das nossas Igrejas. Não serão como o Egito, mas será lugar de santidade na presença do Senhor.
Ap.Jesher Cardoso
VESTES SANTAS
Vejamos no Texto Sagrado alguns ensinamentos bem objetivos sobre as vestimentas
1. A primeira roupa – Gênesis 3.21:
Vemos que o primeiro a apresentar a preocupação com a vestimenta do ser humano foi o próprio Deus.
Tais vestimentas são precursoras de muitas outras medidas adotadas por Deus, relacionadas a moral e aos bons costumes, visando o bem-estar físico, social e espiritual da humanidade. Medidas que se tornaram necessárias por causa da corrupção imposta pelo pecado à natureza humana.
Nos versos 10 e 11 de Gênesis 3 o homem alega medo de Deus devido a sua nudez. A nudez neste contexto representa a consciência da corrupção, da quebra de um padrão estabelecido por Deus. O homem foi criado em santidade e a nudez não lhe causava constrangimento diante do Criador. Mas depois do pecado, uma vez quebrada a imagem e semelhança moral de Deus no homem, a nudez passou a ser motivo de medo.
Desta referência concluímos que estar na presença de Deus consciente da nudez imoral é afronta contra o Senhor. É pecado.
Pior ainda é a semi-nudez, que instiga e explora a sensualidade, provocando pensamentos impuros e constrangimentos ao desnudo.
Devemos observar que mesmo sob maldição, em pecado, Deus não expulsou o homem do Éden nu, para a desonra. Deus fez túnicas de peles, verso 21. Ou seja, roupa que cobre tudo o que deve ser preservado e que indica parâmetros de moralidade e de respeito entre seres humanos.
Em segundo lugar, vejamos algo sobre…
2. As roupas para a adoração – Êxodo 28.1-4:
Neste texto Deus exige roupas especiais, roupas de gala, para o sacerdote na ministração do culto e da adoração.
Se a sua mente tenta justificar a não aplicação deste texto em sua vida, devo ressaltar que a Palavra de Deus assevera que, a partir do sacrifício de Jesus, com o rasgar do véu no templo, todos fomos feitos sacerdotes para Deus, Apocalipse 1.6 e 1 Pedro 2.9.
Adoração é ato de culto. É reconhecimento do caráter divino e da santidade do Deus objeto da adoração. Por esta razão, Deus exige roupas especiais para o ato de culto verdadeiro.
O princípio que se encerra neste contexto bíblico é o de que as vestimentas que usamos no ato de culto devem ser limpas, puras e santificadas, visto que nos aproximaremos de Deus, que é santíssimo.
O conceito básico que estabelece os parâmetros da vestimenta sacerdotal é o de que as roupas são como referencial de apresentação diante da glória de Deus e para a glória do Deus que é adorado. A glória de Deus manifesta é símbolo real e indiscutível da presença de Deus no culto ministrado diante dele e para ele.
Podemos verificar também os versos 31-35 e 39-43 de Êxodo 28, que fazem referência aos paramentos e acessórios sacerdotais, destacando a preocupação de Deus até com os calções, ou seja, com a roupa íntima do sacerdote, verso 42, indicando que o cuidado de Deus vai além da roupa aparente.
Pensando ainda em roupas para a adoração, devemos observar ainda os ensinos de Salmos 29.2 e 96.9. As afirmações destes versos, embora traduzidas como “esplendor do seu santuário” ou “esplendor da sua santidade”, ou ainda, como “beleza da sua santidade”, indicam, em sua idéia mais remota, a luz do contexto geral da Bíblia, que devemos estar bem vestidos, ou seja, trajados com decência, quando nos apresentamos diante do Senhor para prestar-lhe culto. Não podemos estar na Casa de Deus com vestimentas que não sejam expressão da nossa busca de santidade, que é o que nos habilita a estarmos diante do Senhor em adoração, Hebreus 12.14.
Vale ressaltar que o Texto Sagrado alerta até mesmo aqueles que não são servos de Deus e que não têm, por isso, uma experiência íntima com ele, a tomarem cuidado com os seus trajes quando estiverem em uma situação que saibam que estarão diante de Deus.
A realidade, amados, é que Deus requer decência de cada um de nós. Somos os sacerdotes consagrados por ele e para ele. Deus requer moralidade na adoração e na ministração dos cultos, bem como durante os cultos.
Vejamos em seguida algo sobre…
3. Roupas como sinal de reverência – 2 Reis 5.1-6:
Reverência tem a ver com a postura resultante da conscientização a que chegamos em relação ao valor do outro.
Este texto mostra que Naamã ao se dirigir ao servo de Deus, desejando causar boa impressão e agradá-lo, levou roupas finas e luxuosas, roupas de festa. Este gesto de Naamã aponta para o reconhecimento da superioridade do profeta em relação a ele e para o reconhecimento da soberania de Deus em relação a sua vida e circunstância.
Naamã, o grande general, não entendia bem tudo o que estava acontecendo. Ficou frustrado e aborrecido ao se sentir desprezado pelo profeta, bem como pelo fato de o profeta não aceitar os seus presentes. Afinal, eram roupas especiais, com aplicações em ouro, prata e cravejadas de pedras preciosas. Porém, o seu coração ainda era obstinado e Deus conduziu o profeta para que, com aquela atitude, Naamã fosse quebrantado, humilhado, curado e salvo.
Desta maravilhosa narrativa bíblica fica para nós a seguinte lição: não é molambo, nem trapo velho encardido, nem modismo, nem roupas indecorosas ou falta de roupa que se deve levar para a presença do Senhor ou do servo de Deus, que o representa na ministração para as nossas vidas.
Devemos ter a consciência de que estamos diante do próprio Deus e que, por isso, devemos estar bem trajados, levando o melhor possível, mesmo que com roupas humildes e simples, mas com decência e decoro, mostrando que reconhecemos a superioridade e a soberania de Deus, o Deus que está pronto a nos quebrantar, a nos curar e ministrar salvação.
Vejamos ainda algo sobre…
4. Roupas como sinal de restauração – Lucas 15.21-22:
Neste texto identificamos duas questões importantes: O filho reconhecendo o seu estado e admitindo a perda da condição de filho e o pai amoroso dando ao filho pródigo, em seu retorno, roupas novas, sapatos e um anel. Vamos nos ater as roupas.
A entrega de roupas novas para o filho, “a melhor roupa”, indica a transformação de vida que o jovem experimentara. Os farrapos de uma vida dissoluta e distanciada de Deus e dos parâmetros da moralidade devem ser jogados fora e trocados por vestimentas novas, limpas e decentes.
Quando nos convertemos Deus nos honra e nos dá novas vestes, vestes espirituais, que simbolizam a nossa restauração e a retomada da nossa condição de filhos. Estas roupas novas simbolizam o perdão que nos foi outorgado, servindo também como prova da nossa aceitação na casa do Pai, bem como da restituição do nosso direito espiritual como herdeiros de Deus em Cristo.
Em Jesus não somos mais pessoas separadas de Deus, como que deserdadas por causa do pecado. Em Cristo nos tornamos pessoas especiais, tendo regatado a nossa posição espiritual como filhos de Deus, não podemos mais permanecer maltrapilhos, desnudados ou vestidos de maneira indecorosa. A condição de coitado, miserável e nu é para aqueles que serão vomitados pelo Senhor devido a mornidão espiritual, Apocalipse 3.14-22, em especial os versos 16-18, e não para os filhos que vivem em perfeita comunhão com o Pai.
Por fim, vejamos algo sobre…
5. O parâmetro de Deus para a vestimenta do cristão – 1 Timóteo 2.9-10:
Estes versos falam em trajes decorosos e sem luxúria como a vestimenta ideal para o servo de Deus.
Mais uma vez a sua mente, principalmente a dos homens, pode estar tentando se justificar dizendo que o ensinamento paulino não se aplica a você. Isso não é verdade. A exigência de decoro e de moralidade na vestimenta é para mulheres e homens ao mesmo tempo. O que comprova isso é o contexto geral do capítulo, em especial o verso 8, que exige dos homens um alto padrão de santidade para a oração.
Decoro é recato no comportamento e decência no vestir. Está relacionado com a postura que adotamos para a vida. Luxúria é comportamento desregrado em relação a sexualidade. É licenciosidade moral que denota a lascívia, que é pecado, e a concupiscência, que é o desejo de pecar, do indivíduo. A luxúria se contrapõe acirradamente ao decoro.
Em contrapartida, Deus exige dos seus filhos uma vestimenta decorosa e isenta de qualquer sintoma de luxúria. Ou seja, Deus exige de nós um comportamento recatado através do qual as pessoas percebam que estamos libertos do desejo de pecar e que fomos restaurados em nossa moralidade, em nosso caráter, que é agora santificado pela ação do Espírito Santo que em nós habita.
O termo traduzido por “traje decoroso”, utilizado por Paulo, no original, ultrapassa a idéia de vestuário simplesmente. Paulo usa o termo para fazer referência também a moralidade sexual que nos é exigida por Deus e que deve se refletir em nossas roupas.
Nossas roupas indicam se temos maus ou bons costumes morais. A maneira como nos vestimos ressaltam o valor moral que atribuímos ao nosso corpo diante de Deus. O jeito como nos vestimos reflete a nossa consciência moral em termos de sexualidade, bem como o nosso senso de preservação da nossa integridade moral. A nossa roupa pode refletir o nosso caráter.
O que vestimos mostra o que esperamos que as pessoas pensem de nós em relação a maneira como tratamos a nossa sexualidade. Se nos vestimos com luxúria as pessoas poderão imaginar que somos licenciosos, ou seja, imorais. Se nos vestimos com decoro, por certo as pessoas perceberão que nós nos honramos e que lutamos para nos preservar em santidade diante de Deus. Isso é verdade desde que não haja falsidade em nossos corações
A escolha não é muito difícil. Roupas sobrecarregadas de luxúria e de sensualidade, que refletem lascívia e libertinagem imoral, ou roupa decorosa, que reflete a sua compostura moral e espiritual. Lembre-se; suas roupas, por certo, falarão mais alto do que as suas palavras em meio ao burburinho esganiçado da promiscuidade na qual chafurda a nossa sociedade.
Conclusão:
Outros textos poderíamos estudar sobre o tema, tais como João 19.23-24, que falam das roupas de boa qualidade, de valor e de discreta beleza usadas por Jesus; Apocalipse 7.9-17, que fala da roupa dos mártires na glória, que eram as mesmas vestes que usavam aqui na terra, pois não haverá tempo para trocar de roupa antes de entramos no céu; e Apocalipse 16.15, que descreve o fato de termos as roupas sempre à mão como sinal de preparo espiritual para o encontro com Jesus, mas creio que já vimos o bastante para estabelecermos parâmetros éticos para a nossa Igreja, no que diz respeito a nossa vestimenta.
Talvez você esteja se perguntando: Onde se pretende chegar com este estudo? Ou quem sabe você esta ruminando com os seus botões… “Já até sei qual vai ser o resultado disso”. Não importa. Não nos preocupa nem mesmo o fato de você pensar que este assunto não deveria ser tratado na Igreja.
Mas devemos tratar destas questões na Igreja sim, visto que imoralidade, promiscuidade, lascívia, exploração da sensualidade na vestimenta e o cinicamente chamado nu artístico são ações maléficas do diabo contra a natureza humana e a sociedade. O resultado dessas estratégias diabólicas tem sido a violência sexual contra as crianças, a gravidez na adolescência, a prostituição desenfreada, a banalização do adultério, a aceitação parcimoniosa do divórcio e, como decorrência, famílias destroçadas. O resultado da imoralidade no vestir é uma sociedade corrompida, desigual e agonizante como percebemos a nossa. Será mesmo que não temos razões que justificam estudar este tema?
Vale ressaltar ainda que este estudo, embora de cunho ético, é também evangelístico. Pois apresenta o evangelho verdadeiro, sem ajustes humanos, sem relativizações éticas e sem a tentativa de se fazer a vontade humana. Este estudo apresenta o evangelho que é a luta por se fazer a vontade de Deus, que nos quer santos para Ele e santificadores pelo testemunho cristão autêntico. Se você procura outro evangelho que não o de Jesus Cristo, bateu no estudo errado. A Igreja de Cristo não é o seu lugar.
Por fim, vamos ao objetivo deste estudo que não é nada que a Igreja já não saiba, pois em diversas ocasiões manifestamos nossa posição bíblica sobre a questão da vestimenta do cristão, como já dissemos neste estudo.
Uma vez realizado o estudo, nossa oração é para que Deus, pelo Espírito Santo, toque em nossas mentes e corações a fim de que mudemos radicalmente a maneira de nos vestirmos. Não só na Igreja, mas em casa, no trabalho, na escola, na Igreja, em fim, em todo o lugar onde estivermos, e no nosso cotidiano.
Não é o pastor que manda. É Bíblia. É Palavra de Deus. Lógico que cabe ao pastor a ministração da Palavra e a supervisão quanto a obediência aos ensinamentos do Senhor. Por isso, de hoje em diante, devem ser estabelecidas algumas regras bíblicas em relação a vestimenta que se usará para a participação e para ministração nos cultos. Seria uma bênção se estas normas fossem aplicadas pelos irmãos e irmãs de modo geral, pois o pastor não deve se dar ao trabalho de vigiar ninguém. Deus há de restaurar e transformar a consciência de cada um, visto que, como pastores, não podemos fazer o papel do Espírito Santo no convencimento das pessoas.
Porém, no que diz respeito a utilização do púlpito, ao estar na frente para ministrar o culto, para cantar, para declamar, para qualquer coisa, bem como para se subir na plataforma para ministrar o louvor, o culto ou qualquer outra participação, não se deve permitido blusas de alças (aquelas blusas que só tem as alcinhas e mais nada), tomara que caia (que para os mais afoitos devia chamar “pena que não caiu”), decote umbilical, no cóxi ou no “rego”, e nem decotes meia-taça que projetam os seios para os olhos incautos dos homens ávidos por aconchego ou mesmo dos desavisados… Haja unção para olhar e não pecar.
Não mais se deve permitir o uso de mini-saia, micro-saia, vestidos curtos (daqueles que vão só até a cabeça do fêmur) ou transparentes e translúcidos. Não se deve ir para a Igreja com calça de cós baixo (daqueles que ficam no púbis) sem uma blusa ou camiseta que cubra os quadris, e nem com uma calça comprida atarracada no corpo, na genitália ou no traseiro, por que estas não são roupas adequadas para se estar na frente da congregação. Com roupas deste tipo não se deve participar da ministração.
Seja para dirigir programa, para ministrar o culto ou o louvor. Seja para apresentar visitantes, fazer anúncios, cantar, tocar, cantar em conjunto ou pregar. Não importa. Diante da Igreja, para ministrar na presença de Deus, não se deve permitir mais uma vestimenta indecorosa, modismos exagerados e imorais, ou mesmo roupas esculachadas, que não condizem com o padrão de Deus para a vestimenta do salvo e nem com o testemunho cristão.
Diante de Deus e da congregação devemos estar bem trajados, demonstrando que não temos mais os temores do pecado quanto a nossa nudez, e que estamos devidamente vestidos para a adoração e em profunda e sincera reverência a Deus.
Isto por quê? Porque fomos restaurados por Deus da nossa natureza pecaminosa e porque estamos dispostos a obedecer ao Senhor, fazendo a sua vontade, expressa na Bíblia Sagrada, mesmo que para isso tenhamos que fazer uma “fogueira santa” com as roupas que usávamos até sermos exortados na Palavra de Deus. Seria maravilhoso se num domingo fizéssemos esta fogueira para queimar as roupas das quais o Senhor nos libertou depois de termos estudado a Palavra.
Esperamos no Senhor que este estudo seja suficiente para uma tomada de posição nossa como Igreja de Cristo no Brasil. Não precisaríamos ouvir críticas ou cobranças por causa de vestimenta.
Somos nós e os nossos filhos que nos vestimos indevidamente. Somos nós que compramos as roupas dos nossos filhos. Se não compramos, admitimos que eles comprem ou que usem. Vamos assumir a nossa responsabilidade e corrigir a nossa conduta moral, diante de Deus, no que diz respeito a vestimenta.
Quanto às críticas ao autor e ao estudo, muito obrigado, em nome de Jesus, aos críticos. Porém, entre a frouxidão moral e Palavra de Deus, ficamos com a Bíblia. Entre a relativização ética e o Texto Sagrado; ficamos com a Bíblia. Entre a perversão do modismo e as Escrituras, ficamos com a Palavra de Deus. Mesmo que isso nos imponha a impopularidade, o estigma de radical ou a renúncia do pastorado.
Pr. Fernando Fernandes
1ª. Igreja Batista em Penápolis/SP e Prof. Do Seminário Teológico Batista em São Paulo